Primeiras Impressões: Superman & Lois (SEM SPOILERS)


Superman é um herói.

Desde que aceitou sua missão na Terra, sempre que alguém se encontra em perigo, ele está disposto a ajudar. Ameaças de outros planetas, gatos em cima de árvores, fogo, bombas, acidentes de carros. Não importa o tipo de problema, o Superman pode consertar.

Superman & Lois traz em seu centro o que sempre imaginamos ao final de Smallville. Clark e Lois se casaram, estabeleceram uma família, o herói agora não tem mais responsabilidades apenas com as pessoas do mundo, mas com sua esposa, seus filhos, sua família, seu emprego, sendo pai. Responsabilidades sendo humano.

Vivendo em Metrópolis, Clark e Lois tem dois filhos: Jonathan é o mais velho sendo simpático, fácil de conversar, muito alegre; já Jordan desde pequeno apresentou alguns problemas com raiva e foi diagnosticado com Transtorno de Ansiedade Social.

Mais do que um herói, Clark precisa equilibrar a vida ajudando um mundo que precisa dele e sua família que também precisa.

Outros personagens conhecidos também são apresentados, como o general Sam Lane, o pai de Lois. Lana Lang agora se chama Lana Lang Cushing estando casada e com uma filha

O nome no título não é apenas do herói e com isso temos Lois Lane. A mulher que significa humanidade, respeito e os pés no chão de Clark em várias histórias. Não é diferente aqui, com apenas um episódio Lois mostra que é o apoio moral, o ponto de descanso e bússola de Clark.

A família de Clark se formou e a possibilidade de um dos seus filhos também ser poderoso é o que a série vai explorar. 

Tyler Hoechlin foi apresentado como o herói na série Supergirl e desde então fez várias participações em episódios especiais do Arrowverso. Nas poucas cenas que apareceu mostrou um Superman esperançoso, mas não havia tanto espaço para explorar toda a profundidade do personagem. Agora, com a própria série posso dizer que ele está entre uma das melhores representações de Clark Kent e Superman que já tive o prazer de assistir.

A CW não economizou para mostrar um primeiro episódio de peso, mesmo não tendo um orçamento de cinema, as cenas de ação lembram muito Homem de Aço, apresentam lutas muito boas e um bom uso dos diversos poderes do Superman.

Depois da comédia romântica com alguns casos que foi Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman e Smallville contando a juventude do herói, Superman & Lois vem como um refresco mostrando um herói equilibrando seus deveres e reaprendendo todos os dias o significado da humanidade e família.


Vanessa de Oliveira
Instagram: @nessagsr

Um pouco sobre mim: Bruna


Meu nome completo é Bruna Domingos Alves, sou formada em Jornalismo e atualmente estou cursando Letras. Dei início ao blog ainda na adolescência, quando lia apenas romances recheados de clichês (eram bons tempos, confesso). Porém, com o passar dos anos meu gosto deu uma grande expandida e hoje leio de tudo, desde que o enredo me interesse.

Meu hábito de ler, assistir filmes e séries começou na adolescência e a Vanessa foi uma das minhas maiores influenciadoras. Nunca deixo de lembrar disso. Já a música, sempre esteve comigo, não sou a maior entendedora da parte técnica, mas sempre posso falar sobre como me sinto, e para mim, essa é a maior função da música, mexer com os nossos sentimentos. Ainda sou muito fã da banda Paramore e por causa desse grupo conheci outros artistas incríveis e moldei meu gosto musical.

Aos 20 anos eu tomei uma das melhores decisões da minha vida, tirei a química que tinha no cabelo e deixei o natural tomar sua forma. Essa atitude, que muitas vezes é apenas pensada na estética, abriu meus olhos para quem eu sou: mulher preta. E isso refletiu nas coisas que consumo, agora busco representatividade em tudo que leio, assisto e ouço. Acredito que ter um olhar sensível sobre a diversidade é importante para criar um mundo saudável para todos.

Aqui no Leia Pop, o que eu mais gosto de escrever são resenhas, os livros que mais mexem comigo são os mais difíceis de escrever sobre. Quando consigo organizar minhas ideias e fazer um texto bacana, me sinto MUITO realizada.

Mulheres negras me inspiram todos os dias, sendo conhecidas ou não, e espero poder fazer o mesmo para quem está trilhando essa mesma jornada. Quero agradecer a todos que apoiam esse projeto e dar boas-vindas para quem está chegando. Seguimos juntos!

Um pouco sobre mim: Vanessa

É sempre estranho naquelas entrevistas de emprego quando pedem para contar um pouco mais sobre você. Começar o assunto com uma piada, falar sobre algo que está famoso, não é bem definido como iniciar uma conversa que irá chegar nas verdades do coração ou só revelar um pouquinho sobre os gostos pessoais.

No post anterior, eu e a Bruna, contamos um pouco mais sobre como o Leia Pop surgiu e como nos relacionamos com os assuntos que abordamos aqui.

Hoje o post é mais pessoal sobre mim e meus gostos, começarei por histórias em quadrinhos. Não é segredo que meu personagem favorito é o Superman e a Liga da Justiça é minha equipe favorita da DC Comics, já na Marvel minha equipe favorita são os X-Men (e prometo ainda trazer vários posts sobre eles). Assisto muito seriados e filmes e costumo organizá-los com dois aplicativos para não me perder, gosto de colecionar muitas coisas.

Avatar é meu desenho favorito de todos os tempos, tanto Aang quanto a Korra, e Power Rangers Força do Tempo é o meu favorito da franquia, mesmo já adulta assisti na Netflix muitas vezes.

Tenho 24 anos e sou tecnóloga em biocombustíveis, consigo falar muito bem em público se for uma apresentação. Se estou apenas no meio de várias pessoas em lugar lotado me sinto deslocada e desconfortável. 

O Leia Pop é um meio que encontrei para expor ainda mais, não apenas resenhas, mas vários pensamentos sobre como a cultura pop atinge vários temas e públicos. Muito além de entreter, várias histórias do universo da cultura pop envolvem nos dizer e nos mostrar como nos relacionamos com nós mesmos, com o mundo e com os outros.

Espero compartilhar um pouco do meu universo e conhecer o universo de vocês, como já dizia Antoine de Saint-Exupéry:

"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós."

Vanessa de Oliveira
Instagram: @nessagsr

Vamos conhecer um pouco mais sobre o blog Leia Pop?


Olá, você sabe como o Leia Pop começou? Sabe quem são as mulheres por trás desse projeto? Hoje viemos contar um pouco dessa história para você ✨

História, por Bruna Domingos

Acho que nunca nos apresentamos oficialmente nas redes sociais do blog, isso porque geralmente quem chegava nos apoiando eram nossos amigos, e por isso, já nos conhecíamos. Mas agora esse grupo está crescendo, aos poucos estamos conquistando nosso espaço.

O Leia Pop nasceu em 2012 como Viajantes da Leitura, o único foco era falar sobre livros. Na época, as redes sociais não eram tão importantes como hoje e o conteúdo era muito mais concentrado no site. Os anos foram passando e chegou a época de faculdade, onde a produção ficou um pouco estacionada. Na época era apenas eu, Bruna, quem escrevia aqui, então, preferi focar nas leituras acadêmicas e nos trabalhos do curso.
Em 2018, já formada em Comunicação Social – Hab. Jornalismo, decidi dar continuidade ao trabalho realizado no blog. Mas não queria apenas continuar, precisava de uma renovação para combinar com a nova fase. Foi então que o blog renasceu como Leia Pop, o mesmo espaço, mas agora para falar de uma literatura e cultura pop que nos REPRESENTA. E eu não voltei sozinha, comigo está a Vanessa, que também é responsável por criar conteúdos e falar sobre o universo dos livros, cinema, TV e música.

O que é o Leia Pop hoje, por Vanessa de Oliveira

Eu tive um blog por uns anos, mas certos problemas me impediram de continuar com ele. Quando a Bruna me chamou para participar do Leia Pop, pensei em ser uma ótima oportunidade de colocar para fora todas as ideias doidas que percorrem minha mente. Nada comum sobre notícia do mundo literário e da cultura pop, mas algo pessoal e ao mesmo tempo que expressasse todo o amor e admiração por esse mundo. Seguimos o estilo tradicional de ser blog, mas agora conscientes do nosso lugar no mundo. Isso é o Leia Pop e esperamos que vocês nos acompanhem nessa jornada!

No Instagram, vamos fazer mais algumas postagens falando um pouco mais sobre a gente, acompanhe @blogleiapop

Bruna Domingos
Instagram: @brunadominngos

Como perdi o medo de filmes de terror


Eu sempre fui medrosa.

Na minha infância todo o natal, minha família fazia viagens até a casa de uma tia para reunir a família.

Era a oportunidade perfeita de juntar os primos e assistir várias coisas legais, andávamos até a locadora ali perto, meus irmãos e meus primos eram todos mais velhos, loucos por filmes de terror ou mesmo aqueles de suspense onde acontece algum assassinato, e então eles escolhiam os filmes que iríamos assistir.

Fitas e mais fitas vhs enchiam nossas mãos por longos dias e noites de maratona. Como toda criança que não queria se sentir excluída, sentava entre eles para ver todo tipo de filme, apertando um travesseiro forte com as mãos e quando a cena era muito assustadora eu estava preparada: coberta, travesseiro, olhos fechados e a incessante pergunta “já acabou essa parte?”

Cresci uns bons anos sem assistir filmes simples de terror como o próprio boneco (com um olhar bem assustador, convenhamos) Chuck. Mas, ai de quem me perguntar na escola se eu, já adolescente, tinha assistido toda aquela lista de filmes aterrorizantes e sem nenhum sentido, minha resposta era sempre sim e minha internet discada demorava eras para carregar, então meu Wikipédia pessoal sempre foi a pessoa que mais ama terror que conheço: minha irmã.

Ela me arrastava para ver filmes bobos que depois percebi não ser tão aterrorizantes assim como Pânico, O Silêncio dos Inocentes e, pasmem, não assisti Um Mundo Perfeito (um dos meus favoritos), simplesmente por uma cena de assassinato.

Quando comecei a ceder um pouco a ver certos filmes de terror com alguns amigos ou minha irmã, criei regras bem claras em casa, sempre dormiria no mesmo quarto da minha irmã pelo ano inteiro se precisasse até conseguir dormir tranquila e no dia do filme nada de luzes apagadas ou me deixar ir ao banheiro sozinha.

As coisas seguiram por muitos anos assim, evitei todo tipo de filme de terror, assisti alguns por livre e espontânea pressão e deixei o gênero no escanteio (a culpa do medo de palhaços é toda do Stephen King).

Foi em 2020 que as coisas mudaram.

Não exatamente como você deve estar imaginando. A Netflix lançou mais um sucesso da sua antologia A Maldição e mais uma vez eu tinha interesse, mas meu medo era bem maior, então perguntei para minha irmã sobre aquelas histórias e ela contou um pouco. O fato é que mesmo com medo de alguns corpos e assassinatos passei minha adolescência e juventude inteira assistindo CSI, decorei falas, temporadas, episódios, escrevi fanfics sobre o seriado, shippei casais.

CSI foi e é meu seriado favorito. Guardo com muito carinho no coração, o fato é que minha irmã conheceu o livro A Volta do Parafuso porque o personagem Grissom da série falou sobre ele, assim como li Moby Dick e se tornou meu livro favorito por recomendação do mesmo personagem.

A Maldição da Mansão Bly tem inspirações em A Volta do Parafuso e minha curiosidade começou acender, a história de Henry James é um terror gótico sobre fantasmas e na minha mente fantasmas não poderiam mais ser tão assustadores agora com 24 anos e depois de já ter enfrentado montanha-russa.

Mergulhei na série e na sua antecessora A Maldição da Residência Hill. As duas formam o par perfeito de história de terror, sem o jump scare, os sustos ainda estavam lá, mas aquele não era o centro da história. Eu estava movida pelo amor e traumas que duas histórias feitas para assustar carregavam tão fortemente em seu cerne.

Uma família afastada carregando dores do passado, uma mulher sentindo culpa, o perdão sincero. Os fantasmas eram diferentes agora, eles não me causavam medo, eles me causavam lágrimas. Não havia terror maior do que todas as dores, culpas, segredos e desejos assombrando pessoas, impedindo elas de serem felizes, alcançarem o perdão, olharem para o outro, ser uma família.

Pela primeira vez em muitos anos, o medo de histórias de terror não existia mais. Os assombros ao andar no escuro sumiram, fantasmas não existem, apenas uma profunda curiosidade em mergulhar ainda mais nesse mundo.

Eu sempre fui medrosa.

Talvez porque eu realmente não estava enxergando essas histórias, talvez porque elas não são assustadoras ou apenas, talvez porque monstros podem ser reais, mas não aqueles.


Vanessa de Oliveira
Instagram: @nessagsr

Livros para ler em 2021

Assim como no início de 2020, venho mais uma vez indicar leituras para serem lidas durante o ano. Na última Black Friday, eu consegui aproveitar muitas promoções da Amazon e com isso minha estante deu uma leve enriquecida. As leituras que selecionei são as que eu quero fazer esse ano, e quero compartilhar para servir de inspiração, caso você esteja procurando por novas dicas de livros ou queira organizar a meta de leitura.

As sinopses foram tiradas da Amazon e ao lado de cada nome está o nosso link para quem se interessar em adquirir um exemplar. Comprando pelo nosso link você ajuda o blog sem pagar nada a mais por isso. 

Então vamos lá? Essa é a minha lista:

1 – Espere até me ver de coroa, de Leah Johnson (COMPRAR)
Liz Lighty sempre achou que fosse negra, pobre e estranha demais para brilhar em sua pequena cidade rica e obcecada por festas de formatura. Mas tudo bem, porque ela tem um plano: estudar na renomada Pennington College, onde fará parte de sua conhecida orquestra e, eventualmente, se tornará médica. No entanto, quando Liz descobre que não pode mais contar com a ajuda financeira que esperava, seus planos vão por água abaixo – até ela ser lembrada da bolsa de estudos que sua escola oferece para o rei e a rainha da festa de formatura.


2 – O olho mais azul, de Toni Morrison (COMPRAR)
Considerado um dos livros mais impactantes de Toni Morrison, o primeiro romance da autora conta a história de Pecola Breedlove, uma menina negra que sonha com uma beleza diferente da sua. Negligenciada pelos adultos e maltratada por outras crianças por conta da pele muito escura e do cabelo muito crespo, ela deseja mais do que tudo ter olhos azuis como os das mulheres brancas ― e a paz que isso lhe traria. Mas, quando a vida de Pecola começa a desmoronar, ela precisa aprender a encarar seu corpo de outra forma.


3 – Um casamento americano, de Tayari Jones (COMPRAR)
Os recém-casados Celestial e Roy são a personificação do sonho americano e do empoderamento negro. Mas um dia os dois são separados por circunstâncias imprevisíveis: Roy é condenado a doze anos de prisão por um crime que Celestial sabe que ele não cometeu.
Mesmo impetuosa e independente, Celestial é dominada pelo desamparo e busca conforto nos braços de um amigo de infância.
Quando a condenação de Roy é anulada repentinamente depois de cinco anos, ele sai da prisão pronto para retomar a vida com a esposa.

4 – Pequeno manual antirracista, de Djamila Ribeiro (COMPRAR)
Neste pequeno manual, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro trata de temas como atualidade do racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. Em onze capítulos curtos e contundentes, a autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas. Já há muitos anos se solidifica a percepção de que o racismo está arraigado em nossa sociedade, criando desigualdades e abismos sociais: trata-se de um sistema de opressão que nega direitos, e não um simples ato de vontade de um sujeito.

5 – Kindred: laços de sangue, de Octavia E. Butler (COMPRAR)
Em seu vigésimo sexto aniversário, Dana e seu marido estão de mudança para um novo apartamento. Em meio a pilhas de livros e caixas abertas, ela começa a se sentir tonta e cai de joelhos, nauseada. Então, o mundo se despedaça.

Dana repentinamente se encontra à beira de uma floresta, próxima a um rio. Uma criança está se afogando e ela corre para salvá-la. Mas, assim que arrasta o menino para fora da água, vê-se diante do cano de uma antiga espingarda. Em um piscar de olhos, ela está de volta a seu novo apartamento, completamente encharcada. É a experiência mais aterrorizante de sua vida... até acontecer de novo. E de novo.

Quanto mais tempo passa no século XIX, numa Maryland pré-Guerra Civil – um lugar perigoso para uma mulher negra – mais consciente Dana fica de que sua vida pode acabar antes mesmo de ter começado.

6 – Orçamento sem falhas, de Nath Finanças (COMPRAR)
Quando o assunto é dinheiro, não dá para achar que um só discurso vai funcionar para todas as pessoas. Afinal, o ponto de partida de cada uma não é o mesmo: o caminho de quem já nasce em uma família com boa situação financeira é muito diferente do de quem trabalha desde adolescente para ajudar em casa.

Mas isso não quer dizer que quem passa aperto todo mês para pagar as contas não pode se organizar, aprender a poupar, investir e ter uma vida financeira saudável. Muito pelo contrário. Na verdade, bastam educação financeira e orientações para que o sonho ― seja ele a casa própria, o carro, o intercâmbio, ou mesmo quitar uma dívida ― esteja a um passo de virar realidade.

E você, já organizou suas leituras do ano? Fique a vontade para indicar livros aqui nos comentários.

Bruna Domingos
Instagram: @brunadominngos