Se você não assistiu o final de She-Ra na Netflix, recomendo que termine a série e depois retorne para esse texto. Ele irá abordar aqui algumas características da protagonista e falar sobre o final da animação com spoilers.
Nós amamos histórias de heróis. Amamos acompanhar a jornada dessas pessoas que abandonam tudo que conhecem pelo bem maior, seja porque querem proteger os que amam ou seja porque querem tornar o mundo melhor. A jornada de um herói nunca deixa de ser uma experiência maravilhosa de se acompanhar.
Também é comum nas histórias de herói, um personagem se sacrificar pelo bem maior. Com sua vida como Tony Stark e Natasha Romanoff no final de sua jornada em Vingadores, Luke Skywalker em Star Wars, Jack em Lost ou com um custo emocional muito grande como Frodo em O Senhor dos Anéis, Clarke em The 100, Sameen Shaw em Person of Interest e Sara em Orphan Black.
Se você acompanhou She-Ra e As Princesas do Poder também acompanhou mais uma história de uma heroína se sacrificando para o bem maior. Como na maioria das histórias, Adora iniciou sua jornada abandonando a Zona do Medo ao descobrir que trabalhava para o lado do mal.
A primeira ação de Adora ao iniciar sua jornada marca a característica que carregou a personagem durante as 5 temporadas da série: ela acredita que por ser a She-Ra precisa resolver tudo sozinha e consertar todos os problemas. E ao decorrer da série ao tomar essa primeira decisão de abandonar a Zona do Medo para consertar as coisas, ela abandona Felina (esse seria o gatilho final para o ciclo de abuso de Felina a tornar vilã).
Essa característica marcante de Adora também é uma característica marcante de vários heróis em várias histórias. Ser um herói significa se doar ao próximo, salvar a todos mesmo que isso signifique sua morte ou mesmo aquele custo emocional na qual o herói nunca conseguirá se recuperar e talvez irá escrever um livro, viver sozinho numa vila, mas com a consciência limpa que salvou a todos.
Na última temporada de She-Ra, Adora está enfrentando as consequências de ter quebrado sua espada e a culpa por não estar conseguindo salvar a todos. Em um dos episódios, ela conversa com a antiga She-Ra, Mara, que tenta mostrar para a heroína que salvar a todos que ama não poderia vir com o custo da própria felicidade, ela mesmo havia se sacrificado para que Adora não precisasse passar pelo mesmo.
Para salvar alguém que se ama é preciso aprender amar a si mesmo. Toda história de herói tem o custo da felicidade própria, um altruísmo maior sobre a felicidade do mundo sobre o custo da felicidade e o emocional do próprio herói. Ao salvar o mundo, ele nunca consegue salvar a si mesmo.
Uma jornada de cinco temporadas foi construída para mostrar a Adora tanto a consequências de suas escolhas baseada em seu altruísmo quanto para seu paralelo Felina. Enquanto, Adora encara uma jornada interna sobre o aprendizado de compartilhar o fardo de salvar o mundo junto com seus amigos, Felina tem sua jornada interna de encontrar perdão e fazer o melhor que pode na situação que se encontra.
Esse paralelo de ambas que carrega todo o coração da série sobre a jornada do herói e seu sacrifício, no final de tudo uma precisava da outra para entender o que tudo isso significava e ter um propósito maior sobre salvar a todos, amor e escolhas.
No final, Adora consegue salvar a todos e encontrar a felicidade com seus amigos e o amor de Felina. Ela aprende através de Felina, de Mara e de seus amigos que ela não pode salvar o mundo sozinha e que amar seus amigos e salvá-los não significa não amar a si mesma e se abandonar.
O sacrifício do herói não precisa ser sobre alguém que aprende amar as pessoas e é altruísta o suficiente para salvar a todos, mas sobre alguém que aprende a amar as pessoas e a si mesmo e com isso salva a todos e a si.
Nós amamos histórias de heróis. Amamos acompanhar a jornada dessas pessoas que abandonam tudo que conhecem pelo bem maior, seja porque querem proteger os que amam ou seja porque querem tornar o mundo melhor. A jornada de um herói nunca deixa de ser uma experiência maravilhosa de se acompanhar.
Também é comum nas histórias de herói, um personagem se sacrificar pelo bem maior. Com sua vida como Tony Stark e Natasha Romanoff no final de sua jornada em Vingadores, Luke Skywalker em Star Wars, Jack em Lost ou com um custo emocional muito grande como Frodo em O Senhor dos Anéis, Clarke em The 100, Sameen Shaw em Person of Interest e Sara em Orphan Black.
Se você acompanhou She-Ra e As Princesas do Poder também acompanhou mais uma história de uma heroína se sacrificando para o bem maior. Como na maioria das histórias, Adora iniciou sua jornada abandonando a Zona do Medo ao descobrir que trabalhava para o lado do mal.
A primeira ação de Adora ao iniciar sua jornada marca a característica que carregou a personagem durante as 5 temporadas da série: ela acredita que por ser a She-Ra precisa resolver tudo sozinha e consertar todos os problemas. E ao decorrer da série ao tomar essa primeira decisão de abandonar a Zona do Medo para consertar as coisas, ela abandona Felina (esse seria o gatilho final para o ciclo de abuso de Felina a tornar vilã).
Essa característica marcante de Adora também é uma característica marcante de vários heróis em várias histórias. Ser um herói significa se doar ao próximo, salvar a todos mesmo que isso signifique sua morte ou mesmo aquele custo emocional na qual o herói nunca conseguirá se recuperar e talvez irá escrever um livro, viver sozinho numa vila, mas com a consciência limpa que salvou a todos.
Na última temporada de She-Ra, Adora está enfrentando as consequências de ter quebrado sua espada e a culpa por não estar conseguindo salvar a todos. Em um dos episódios, ela conversa com a antiga She-Ra, Mara, que tenta mostrar para a heroína que salvar a todos que ama não poderia vir com o custo da própria felicidade, ela mesmo havia se sacrificado para que Adora não precisasse passar pelo mesmo.
Para salvar alguém que se ama é preciso aprender amar a si mesmo. Toda história de herói tem o custo da felicidade própria, um altruísmo maior sobre a felicidade do mundo sobre o custo da felicidade e o emocional do próprio herói. Ao salvar o mundo, ele nunca consegue salvar a si mesmo.
Uma jornada de cinco temporadas foi construída para mostrar a Adora tanto a consequências de suas escolhas baseada em seu altruísmo quanto para seu paralelo Felina. Enquanto, Adora encara uma jornada interna sobre o aprendizado de compartilhar o fardo de salvar o mundo junto com seus amigos, Felina tem sua jornada interna de encontrar perdão e fazer o melhor que pode na situação que se encontra.
Esse paralelo de ambas que carrega todo o coração da série sobre a jornada do herói e seu sacrifício, no final de tudo uma precisava da outra para entender o que tudo isso significava e ter um propósito maior sobre salvar a todos, amor e escolhas.
No final, Adora consegue salvar a todos e encontrar a felicidade com seus amigos e o amor de Felina. Ela aprende através de Felina, de Mara e de seus amigos que ela não pode salvar o mundo sozinha e que amar seus amigos e salvá-los não significa não amar a si mesma e se abandonar.
O sacrifício do herói não precisa ser sobre alguém que aprende amar as pessoas e é altruísta o suficiente para salvar a todos, mas sobre alguém que aprende a amar as pessoas e a si mesmo e com isso salva a todos e a si.
Vanessa de Oliveira
Instagram: @nessagsr
Oi, Vanessa como vai? Eu adorava assistir She-Ra quando passava na tv aberta. A versão Netflix eu não assisti. Sua análise ficou maravilhosa, parabéns! Adorei. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Oi Nessa, tudo bem?
ResponderExcluirEu pulei a análise porque ainda pretendo assistir She-Ra.
Quando eu conferir, volto aqui pra espiar o post e conferir sua opinião sobre o final. :D
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Confesso que esses remakes da Netflix não me agradaram muito. Apesar de trazerem várias mensagens sobre amizade, sacrifícios e tudo mais, eu sempre terei a imagem icônica da She-Ra dos anos 1980, com aquela animação clássica e mais ação e aventura do que as versões novas.
ResponderExcluirBjks!
Mundinho da Hanna
Pinterest | Instagram | Skoob
Olá, Vanessa.
ResponderExcluirEu assistia a She-ra antiga que sou dessa época. Esse nova versão ainda não assisti. Mas adorei sua analise. O ruim é que a gente não quer ver ninguém se sacrificando no final. Gosto de ver todo mundo vivo e feliz hehe.
Prefácio
Oi Nessa!
ResponderExcluirConfesso que eu nunca acompanhei She Ha heheheheh
Mas achei muito interessante a sua análise sobre o papel do herói
Beijos!
Pâm
Blog Interrupted Dreamer
Oi, Vanessa!
ResponderExcluirNunca assisti à versão antiga e nem sabia que existia uma nova :P
Mas adorei a sua reflexão e comentários sobre a série!
Estante Bibliográfica
Confesso que esse não é o tipo de animação que me chama a atenção, mas meu marido gosta, então eu não li algumas partes com spoiler para poder indicar a animação pra ele e não contar o que eu já sei, haha.
ResponderExcluirBeijo, Blog Apenas Leite e Pimenta ♥
Eu não conhecia a heroína e nem a história. Estou meio por fora da Netflix nesses últimos tempos. Mas já gostei do traço, e a história parece ser muito interessante, e a protagonista principalmente.
ResponderExcluirwww.vivendosentimentos.com.br
Oi Vanessa, eu amei seu texto sobre heróis, me lembrei muito do Superman, inclusive. Eu só vi a primeira temporada de She-Ra, mas preciso terminar. Fico feliz que o final tenha sido bom!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Vou te contar logo que amo spoiler, sempre me deixa mais curiosa, e foi o que aconteceu aqui hahaha. Nunca tinha nem ouvido falar, mas agora já quero correr logo pra Netflix.
ResponderExcluirBeijinhos,
Renata