TÃtulo no Brasil: Oslo, 31 de Agosto
Diretor: Joachim Trier
Roteiro: Eskil Vogt e Joachim Trier
Sinopse: O filme mostra um dia na vida de Anders, um jovem viciado em reabilitação, que consegue uma breve licença para deixar seu apartamento a fim de comparecer a uma entrevista de emprego e encontrar velhos amigos em Oslo.
ALERTA DE SPOILERS!
Como Reprise, Joachim Trier entrega um filme sem reviravoltas mirabolantes. Oslo, 31 de Agosto é apenas mais um filme cheio de sua melancolia caracterÃstica e um pouco de esperança.
Anders (Anders Danielsen Lie) conseguiu uma entrevista de emprego e uma licença de 24 horas da sua reabilitação para sua entrevista e se reconectar com sua famÃlia e amigos. Essa oportunidade parece perfeita para visitar seu melhor amigo Thomas e nesse momento começamos a ter um vislumbre da vida de Anders.
Aos 34 anos, Anders não tem emprego há cinco anos, sua situação financeira e seus problemas com drogas obrigou seus pais a vender sua casa e mais do que reconexão com seus amigos e famÃlia, ele quer uma reconexão com sua ex-namorada que se mudou para Nova York. Assim como no começo do filme temos também o conhecimento de que Anders tem pensamentos suicidas.
Ele luta com o fato de que terá que começar sua vida novamente aos 34 anos. Aflito com as escolhas que fez, as oportunidades que perdeu, os relacionamentos que destruiu, Anders passa o dia se reconectando com pessoas do seu passado tentando encontrar alguma forma de encontrar algum pedaço que poderia fazer sentido para ele, tentando encontrar esperança.
Conforme essas pessoas vão se entrelaçando na história de Anders, acompanhamos algo diferente do tÃpico clichê de personagens que mudam a vida do protagonista. Na verdade, cada um dos seus amigos e familiares estão com angústias, medos, dúvidas, certezas e algumas alegrias diferentes. O que causam certa dúvida em Anders sobre qual caminho escolher.
Com paisagens e locais cada vez mais belos, Anders é apresentado ao emprego, a famÃlia, crianças e quanto mais ele se torna espectador da sua própria vida do que participante dela, suas expectativas exaltadas não correspondem ao que ele pode atender, sendo ele o próprio obstáculo para sua felicidade.
Oslo, 31 de Agosto mostra um tema delicado de forma inteligente e lÃrica, as vezes melancólica, mas muito sóbria. Com diálogos realistas e um final aberto para interpretações, o filme é um convite para reflexões sobre a força motriz de nossas escolhas e se realmente somos capazes de encontrarmos a felicidade plena em algum espaço de nossas vidas.
Oi, Vanessa como vai? Adorei sua resenha. O filme me parece ser interessante de ser assistido, pois os temas abordados no longa metragem são importantes serem mostrados. Muitas pessoas experienciam essas situações mostradas no filme, infelizmente. Gostei de saber sua opinião sobre o longa metragem. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Oi Vanessa,
ResponderExcluirConfesso que o filme não é muito meu estilo, mas gostei de conhecer a obra.
Bjs
https://diarioelivros.blogspot.com/
Oi Vanessa, tudo bem? Mesmo não gostando muito de finais abertos, mas fiquei curiosa com as reflexões. Não conhecia o filme, mas já coloquei na minha lista!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oi Van!
ResponderExcluirEu não conhecia o filme, mas achei interessante levantar essa reflexão
é interessante porque as vezes a gente mesmo é o obstáculo de nossa felicidade
e devem ser paisagens belÃssimas, já quero assistir!
Beijocas da Pâm
Blog Interrupted Dreamer
Uau, estou doida para assistir esse filme, ele aborda assuntos muito importantes! ❤
ResponderExcluirhttps://www.kailagarcia.com
Ainda não havia visto nem lido nada desse filme, mas parece realmente bom!
ResponderExcluirAcho perfeito quando filmes são produzidos para abrirmos os olhos, que abordam temas relevantes.
Bjs,
Fora do Contexto
Olá, Vanessa.
ResponderExcluirEsse tipo de filme não desperta meu interesse. Acho muito doloroso assistir coisas assim porque acontece tanto na vida real. Eu vejo o que meu vizinhos passam com o filho deles. É muito triste.
Prefácio