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Foto por: The Last Magazine |
Joachim Trier é um roteirista e diretor norueguês com grande destaque no mundo do cinema desde o lançamento do seu primeiro longa metragem, Reprise (no Brasil, Começar de Novo - 2006). Trier tem chamado a atenção por histórias subjetivas sobre a complexidade humana e suas relações.
O sentimento de pertencimento ou não pertencimento, solidão, sensação de isolamento e desolação enquanto a alegria é construÃda em momentos genuÃnos é permeada por todas as obras do diretor. Isso pode ser facilmente encontrada em sua obra Reprise (2006), Oslo 31 de Agosto (2011), Mais Forte que Bombas (2015) e em pedaços de Thelma (2017).
Trier é um dos cineastas mais emocionantes que está moldando a construção do cinema moderno. Reprise ganhou o estimado Discovery Award do TIFF (Tororonto International Film Festival), os dois filmes seguintes de sua carreira estrearam no Festival de Cannes, o principal festival de cinema do mundo. Reprise e Thelma foram a principal escolha da Noruega para o Oscar em Melhor Filme para LÃngua Estrangeira. Assim como ganhou como Melhor Diretor do Amanda Awards - equivalente ao Oscar da Noruega - por seus três primeiros filmes e Eili Harboe de melhor atriz em Thelma no Mar del Plata Film Festival.
O New York Times continua repetindo que ele está na lista dos 20 diretores que você tem que assistir.
Enquanto dirige, todos os seus filmes são co-escritos com Eskil Vogt.
A arte cinematográfica é constantemente comparada aos livros. Muitos dizem que o cinema não consegue alcançar o lirismo da literatura, transparecer toda a subjetividade, as profundas percepções psicológicas e empatias de seus personagens para a tela ainda é um assunto discutido entre os amantes da sétima arte e os amantes das letras.
Mas esse não é um problema para Trier.
Enquanto explora personagens profundos e relações humanas, Trier traça seu próprio estilo cinematográfico que passa pelas suas inspirações francesas, o realismo social, melancolia. Ele passa por histórias melancólicas para um thriller num piscar de olhos sem deixar de explorar relações humanas e suas ligações.
Todos os seus filmes são conectados por um elemento em comum: relações. Relações entre amigos, relações entre famÃlia e principalmente relações pessoais que interferem tão profundamente no modo de como esses personagens encaram suas realidades e suas adversidades, suas dores, suas felicidades e seus momentos de conexão.
Deixarei a sinopse de cada uma das obras aqui embaixo e continuem acompanhando o blog, porque estarei fazendo uma análise de cada uma dessas obras nas próximas semanas.
Dois jovens de 20 e tantos anos, amigos de infância, amantes de literatura e música punk, tentam ambos lançar seu primeiro livro, enviando juntos os seus escritos para uma editora. Enquanto Philip consegue obter o feito, e ganhar fama da noite para o dia, Erik tem seu escrito recusado. Philip, porém, acaba tendo problemas, já que não consegue lidar com o seu sucesso, e Erik segue em frente na tentativa de obter uma nova chance.
Oslo, 31 de Agosto (2011)
O filme mostra um dia na vida de Anders, um jovem viciado em reabilitação, que consegue uma breve licença para deixar seu apartamento a fim de comparecer a uma entrevista de emprego e encontrar velhos amigos em Oslo.
Mais Forte que Bombas (2015)
Uma exposição que celebra a fotógrafa Isabelle Reed três anos após sua morte prematura traz o filho mais velho dela, Jonah, de volta para a casa da famÃlia, forçando-o a passar mais tempo com seu pai Gene e seu afastado irmão mais novo Conrad do que passou em anos. Com os três sob o mesmo teto, Gene tenta desesperadamente se conectar com seus dois filhos, mas eles precisam lutar para conciliar seus sentimentos sobre a mulher da qual se lembram de maneiras tão distintas.
Thelma (2017)
Thelma é uma jovem tÃmida que acaba de deixar a casa dos pais para estudar em Oslo, onde vive seu primeiro amor. Seu relacionamento é logo afetado pela intromissão opressiva de sua famÃlia, que com suas crenças religiosas fundamentalistas conseguem afetar a vida da jovem. Quando Thelma fica chateada, coisas estranhas começam a acontecer e esses fenômenos sobrenaturais só aumentam. Enquanto busca respostas sobre esses poderes que ela não consegue controlar, seus pais severos e religiosos se preparam para o pior.
Você encontra as criticas aqui:
Você encontra as criticas aqui:
Vanessa de Oliveira
Oi, Vanessa como vai? Eu não assisti a nenhum longa metragem de Joaquim Trier, mas lendo a sua matéria achei interessante os filmes. O que mais me agradou em um primeiro momento foi "Thelma" embora os outros também tenham suas qualidades. Espero que você goste dos longa metragens e traga-nos as suas análises. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Interesante artÃculo! 👌👌👌 Feliz dÃa! 😘😘😘
ResponderExcluirOi Vanessa,
ResponderExcluirAcredita que eu não o conhecia? rs
Eu não assisti os filmes citados e nem me lembro de ter ouvido falar neles, confesso! rs
Mas também não sou um bom parâmetro, sou mais ligada na literatura do que no cinema, rs.
beeeijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Olá...
ResponderExcluirNão conhecia nenhuma obra de Joachim Trier, porém, gostei bastante da apresentação que você fez e já vou procurar algumas dessas suas sugestões pra ver.
Bjo
http://coisasdediane.blogspot.com/
Amei seu post, ainda não conhecia o trabalho dela, mas fiquei interessada! ❤
ResponderExcluirhttps://www.kailagarcia.com
Olá, Vanessa.
ResponderExcluirEu sei que estou bem errada, mas nunca sei o diretor dos filmes que assisto hehe. E não assisti a nenhum dos citados. Vou esperar suas impressões sobre eles.
Prefácio