No dia 23 de setembro foi comemorado o Dia da Visibilidade Bissexual. Esta é uma questão que começou ser discutida mais recentemente por várias razões, a visibilidade LGBTIQ+ cresceu, e muito. Dentro da própria comunidade existe um certo preconceito relacionado a bissexualidade, para muitos é apenas mais um passo de transição para a homossexualidade ou heterossexualidade. Fora da comunidade, isso nem é discutido. Dentro da mídia o assunto também tem seus problemas de representação, como aconteceu com Marissa de The OC, que foi considerada um hétero que teve apenas uma fase.
Um ótimo exemplo de personagem que tem uma excelente representação, sem a fase de descoberta e sem as complicações que tanto permeiam a mente de alguns é Rosa Diaz de Brooklyn Nine-Nine. Para comemorar esta data, resolvi indicar três mídias diferentes com protagonistas bissexuais.
Literatura - Rainhas Geek
Misture toda cultura geek, com um daqueles eventos como Comic Con, duas paixões, problemas com a fama. Descoberta do amor próprio, vários momentos de alegria, enfrentando padrões de sociedade e temos aí Rainhas Geek. O livro é muito divertido e tenho certeza que vão gostar.
Sinopse: Charlie é youtuber, atriz, bissexual... E uma das atrações principais da SupaCon, a convenção de cultura pop mais famosa do mundo. Essa é sua chance de mostrar aos fãs que superou seu término público com o ex-namorado – e coestrela de seu último filme – Reese Ryan. O reencontro de Charlie e Reese deixa o clima pesado, mas quando a it girl Alyssa Huntington aparece como convidada surpresa no evento, o que Charlie pensava ser apenas um crush de internet se mostra muito real.
Melhor amiga de Charlie, Taylor quer ser invisível. Seu cérebro parece estar programado para funcionar de maneira diferente das outras pessoas e ela gosta de rotina e estabilidade. A única mudança que ela quer em sua vida é no status de sua amizade com Jamie, o que ela sabe que nunca acontecerá. Mas, ao ouvir sobre um concurso de cosplay de seu fandom favorito, Taylor começa a repensar até onde vai seu medo de se destacar.
Seriado - The 100
O mundo acabou. Eles voltaram para Terra. Quando você precisa sobreviver, se importar com a sexualidade é uma coisa que não tem importância. Em The 100, os personagens não falam sobre sexualidade, eles não pensam nisso. Esse conceito todo foi destruído, você gosta de alguém e acabou. É natural. Nesse mundo, a protagonista Clarke Griffin (já escrevi sobre a importância dela como personagem feminina aqui.) é bissexual.
Clarke também se destaca sendo a primeira personagem bissexual na TV aberta americana.
Sinopse: Noventa e sete anos após uma guerra mundial nuclear, a raça humana está vivendo no espaço. Cem delinquentes juvenis são enviados à Terra para ver se o planeta está em condições de ser habitado novamente.
Animação - A Lenda de Korra
Korra é a protagonista dessa animação e entre sua jornada de aprendizado para se tornar o avatar, ela vive um romance com Mako e depois aos poucos a amizade entre ela e Asami vai se tornando algo mais e as duas terminam juntas.
A Lenda de Korra teve seu primeiro episódio em 2012 e o último em 2014 pela Nickelodeon que apesar das restrições e não ter deixado nada explicito como um beijo durante o desenho ser exibido, foi o primeiro desenho a ter um casal do mesmo sexo. Logo depois, vieram Hora de Aventura, Steven Universe, entre outros.
Os criadores confirmaram o relacionamento e nas continuações em quadrinhos oficial as duas são um casal.
Sinopse: A Lenda de Korra (The Legend of Korra) é uma série animada de televisão americana ambientada no universo Avatar, como uma sequência para Avatar: o Último Dominador de Ar (Avatar: The Last Airbender).
A série começa setenta anos depois com novos personagens e cenários. A protagonista, Korra, o Avatar depois de Aang, é uma jovem rebelde e de cabeça quente da Tribo da Água do Sul, que está “pronta para enfrentar o mundo”. A série segue Korra enfrentando desafios difíceis, deveres e responsabilidades que vêm sendo o Avatar.
Oie,
ResponderExcluirO livro parece ser bem divertido, gostei da sinopse.
Adoro the 100 e eles realmente nem falam sobre sexualidade. Eu gostei muito do romance entre Clarke e Lexa, achei bem verdadeiro apesar de toda a história em volta. Na temporada atual queria muito vê-la com Belamy, mas Lexa foi o melhor par dela.
Ótimo post.
Beeijo!!!
Grazy Carneiro
Meus Antídotos
Já li Rainhas Geek e vi the 100 e amei. Lembro que a primeira vez que a Clarke beijava uma mulher eu fiquei "como assim? " só que B de lgbt não é de biscoito né.
ResponderExcluirAcho que deviam ter mais visibilidade e ser deixado de visto apenas como indecisão ou que a pessoa tenha que gostar 50/50 de cada gênero
Beijos
www.dearlytay.com.br
Oi, Vanessa!
ResponderExcluirAdorei o tema abordado. Concordo que a personagem Rosa traz uma representatividade muito boa.
O livro ainda não conhecia, mas fiquei curiosa com a premissa. Já a série não terminei a primeira temporada, portanto não sabia dessa informação sobre a Clarke, mas vou dar continuidade a série.
Beijos
Construindo Estante || Promoção no Instagram
Me deixa muito feliz saber que o meio lgbt tem ganhado cada vez mais espaço positivo nas mídias. Acho incrível porque as pessoas criaram uma imagem tão negativa deles por tanto tempo e tudo por conta de ódio gratuito que ver como tem tanto trabalho bom saindo com esses personagens em destaque me deixa feliz.
ResponderExcluirSó conheço The 100 da sua listinha e a Lenda de Korra mas esse eu nunca vi ç.ç
Abraço,
Parágrafo Cult